Após nova manifestação, militares recebem confirmação de aumento

Milhares de Bombeiros e policiais civis e militares realizaram no último domingo (29/01), uma grande manifestação na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, onde estiveram cerca de 10 mil militares e as reivindicações apresentadas pela categoria, que são melhores condições de trabalho e reajuste salarial, teve um passo importante na tarde desta quarta-feira (1º/02).


O Governo do Estado enviou a Assembléia Legislativa (Alerj) o projeto de lei que assegura reajuste acumulado de 38,8% aos policiais militares e civis, bombeiros e inspetores de segurança e administração penitenciária nos anos de 2012 e 2013, com aumento de 10,54% a partir deste mês. Na mensagem enviada na sessão de
abertura da Alerj, o Estado também iguala o auxílio  moradia de policiais e bombeiros com e sem dependentes.

Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol), os militares do Rio de Janeiro tem o pior salário do Brasil na segurança pública. As três corporações ameaçaram entrar em greve, caso até o dia 10 de fevereiro não houvesse um acordo com o governo.

 

O projeto de lei estabelece que, a partir de fevereiro, os militares terão um valor único para o auxílio de moradia, de 107,5% sobre o soldo, eliminando a diferença que havia entre militares com dependentes e sem dependentes. Esse artigo do projeto de lei vai beneficiar 10.045 militares ativos, sendo 7.939 policiais militares e 2.106 bombeiros, que não tinham dependentes. Atualmente, 34.362 policiais e 14.174 bombeiros já recebem o benefício no percentual de 107,5%.

Os aumentos serão concedidos segundo a nova sistemática implantado pelo Estado. De acordo com o projeto de lei, o pessoal da área terá um aumento de 10,54% em fevereiro; 0,915% em janeiro de 2013; 10,54% em fevereiro de 2013; e 11,55% em outubro de 2013. Com isso, o aumento acumulado desses servidores de 2007 a 2013 será de 100%.







INVESTIMENTOS ESTABELECIDOS
Este ano, o Governo Estadual investirá R$ 221 milhões nas novas medidas. Em 2013, o impacto orçamentário será de R$ 492 milhões e em 2014, de R$ 324 milhões. Serão beneficiados 73.106 servidores ativos, 32.163 funcionários inativos e 14.404 pensionistas, totalizando 119.673 pessoas.

“Estamos fazendo um esforço orçamentário para recompensar e tentar colocar os salários de nossos servidores, bombeiros e policiais, em um patamar que merecem. Vamos aumentar em 38% os vencimentos dos policiais e bombeiros em um prazo de dois anos. É um ganho extraordinário e é muito difícil encontrar outra corporação ou qualquer categoria profissional privada ou pública que tenha um aumento tão expressivo dentro desse período”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Regis Fichtner.

AUMENTO DO EFETIVO DA POLICIA CIVIL
Além das novas regras de concessão de aumento salarial para as áreas de Segurança e Defesa Civil, outras cinco mensagens foram entregues. Uma delas está relacionada ao reajuste do piso salarial regional com o mesmo percentual do salário mínimo nacional, para colocar o salário no Estado do Rio em equilíbrio e evitar o fomento da informalidade. Outra mensagem propõe o aumento do efetivo da Polícia Civil, em todas as categorias, permitindo a implantação de um amplo programa de promoções.

O Estado propôs ainda o pagamento de dívidas de ICMS de empresas que operam no ramo de exames médicos através da prestação de serviços para os usuários do SUS; a institucionalização da relação de ex-pacientes com hanseníase que prestaram serviços para o Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária com o Estado; e a operação de crédito no valor R$ 48 milhões para o financiamento do Programa de Renovação e Fortalecimento da Gestão Pública 2 (Pró-Gestão).

“A mensagem mais importante é a antecipação de uma lei já aprovada na Alerj, que antecipa um aumento que era feito em 12 parcelas consecutivas, em 48 meses. O governo estadual está antecipando todo o ano de 2012 para fevereiro de 2012 e pretende antecipar no final do ano todo o período de 2013, além de acabar com a última carreira de soldado”, disse o presidente da Alerj, Paulo Mello.

informações obtidas pelo Urural.com.br
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